No
filme “X-Men Origins: Wolverine” um programa militar para a criação de
um super-soldado, a arma IX. Conheça alguns dos experimentos militares
reais mais bizarros feitos nos Estados Unidos, testados em civis e em
soldados – tudo para aperfeiçoar a ciência da guerra.
Os militares não tentaram inserir
adamantium no esqueleto de ninguém, ou sequer criaram garras retráteis,
mas atiraram plutônio em vítimas de acidentes, testaram gás neurotóxico
em marinheiros e tentaram Percepção Extra Sensorial.
10. VISÃO NOTURNA
A marinha estadunidense queria
aperfeiçoar seus soldados e “instalar” neles uma visão noturna, que os
ajudaria a enxergar raios infravermelhos durante a Segunda Guerra
Mundial. No entanto, os nossos olhos não são capazes de captar esses
sinais, pois não são tão sensíveis. Os cientistas da época sabiam que
vitamina A melhorava a recepção de imagem nos olhos e então procuraram
desenvolver uma vitamina alternativa para que seus soldados tivessem
visão noturna. Alimentaram os voluntários com suplementos à base de
fígado de peixe – depois de vários meses, a visão dessas pessoas começou
a se modificar e alguns realmente conseguiram captar sinais
infravermelos. Mas logo em seguida, outros cietistas desenvolveram os
óculos de visão noturna e, mesmo tendo algum sucesso, a forma mais
drástica de “ver melhor” foi pelo ralo.
9. VACINA DE PLUTÔNIO
Na
mesma época do desenvolvimento da bomba atômica, o plutônio virou febre
entre os cientistas. Eles queriam saber quais seriam os possíveis males
causados pela substância. Os testes começaram dia 10 de abril de 1945,
quando pesquisadores injetaram plutônio em uma vítima de acidente para
ver quanto tempo demorava até que seu corpo se livrasse da substância
radioativa. Esse foi apenas o primeiro de 400 experimentos com radiação.
Estudos mais comuns incluiam análises da radiação no organismo, em
diferentes doses, e possíveis tratamentos para o câncer.
8. DIRIGIR UM FOGUETE
Antes
do homem ir para o espaço, ele dirigiu foguetes no chão. Cientistas da
Nasa criaram projéteis que alcançavam a velocidade de 640 km/h – e, sim,
não foram só os chimpanzés que os testaram (aliás, os macacos saíam dos
testes, se não mortos, com sérios danos cerebrais). Foi em 1954 que o
Coronel John Stapp, da Força Aérea, se submeteu ao teste. Ele alcançou a
velocidade incrível de 1017 km/h, mas teve concussões, costelas
quebradas, pulsos fraturados, perdeu alguns dentes e veias e seus dois
olhos estouraram.
7. PORQUINHOS-DA-ÍNDIA PACIFISTAS
A maioria dos soldados não se
apresentou para lutar contra vírus e bactérias mortais, mas 2300
adventistas do sétimo dia o fizeram. Em uma interpretação literal da
Bíblia (“Tu não matarás”), os religiosos se candidataram para servir de
cobaias, no lugar de porquinhos da índia, no desenvolvimento de vacinas
contra armas biológicas. Ninguém morreu na chamada “operação casaco
branco”, mas os adventistas passaram por desconforto, febres, calafrios e
dores.
6. CAIR NA VELOCIDADE DO SOM
A Força Aérea queria descobrir
como os pilotos poderiam sobreviver, caindo de grandes altitudes – como
se estivessem saltando de um avião. A missão foi concedida ao Capitão
Joseph Kittinger, que saltou várias vezes, cada vez quebrando recordes. A
terceira vez que quebrou seu próprio recorde, ele saltou de 32
quilômetros de altura. A velocidade da queda foi tanta que ele quase
quebrou a barreira do som: 988 quilômetros por hora (a velocidade do som
é de 1224 km/h). Além disso, durante a queda, ele precisou suportar
temperaturas extremas como 70 graus Celsius negativos!
5. ALUCINÓGENOS
Algumas drogas não têm apenas
valor nas ruas, pelo menos era o que achavam alguns cientistas. O LSD,
por exemplo, quase foi promovido a arma de guerra – já que,
teoricamente, deixaria o inimigo tão doidão que ele não conseguiria
lutar. De 1955 a 1972 alguns soldados fumaram, cheiraram e injetaram
tudo o que aparecia de novidade. Foi cogitada a criação de uma
artilharia de alucinógenos, que despejaria as substâncias nos inimigos,
deixando-os sonolentos.
4. GÁS
Em 2002 foi revelado que,
durante os anos 70, alguns integrantes da marinha americana receberam
pulverização de gases “experimentais”. Na época, eles tinham como
objetivo evitar a contaminação dos tripulantes dos navios com doenças,
mas posteiormente começaram os experimentos que criariam o Gás Mostarda.
Possíveis doenças causadas nos marinheiros daquela época, como diversos
tipos de câncer, ainda estão sendo analisadas.
3. PERCEPÇÃO EXTRA SENSORIAL
Pessoas
que dizem terem poderes psíquicos não têm muito crédito entre
cientistas – o que não impediu o Pentágono de investir 20 milhões de
dólares em pesquisas sobre o assunto. O objetivo era que os
“superdotados” pudessem “ver” bunkers e outras estruturas militares dos
inimigos à distância, descrevendo-as depois para os militares. O projeto
foi cancelado depois de tentativas falhas.
2. GUERREIRO 24 HORAS
O sono pode ser o pior inimigo
de um guerreiro, seja durante o dia ou a noite, já que batalhas não têm
hora para acabar. Mas vários grupos militares tentaram mudar isso,
distribuindo estimulantes entre seus soldados. Mais recentemente, uma
droga que faria com que os militares ficassem acordados até 40 horas foi
testada. Atualmente, os cientistas americanos estão desenvolvendo
maneiras de manter o cérebro ativo com eletromagnetismo – se você está
com sono, um pequeno choque logo resolve.
1. CONSTRUA SUA ARMADURA INTERIOR
Não estamos longe de ter
soldados como o Wolverine, de X-Men. Cientistas buscam implantar nos
militares qualidades encontradas em animais, como a resistência a
altitudes de determinados tipos de pássaro e a capacidade de
redirecionar o fluxo sanguíneo para regiões “não-críticas” do corpo
durante o mergulho, como os leões-marinhos. O objetivo final é fazer com
que os soldados sejam “a prova de morte”, contra qualquer tipo de
condição: doenças infecciosas, armas radioativas, altitudes e
temperaturas extremas e ambientes naturais perigosos. Exatamente como
super-heróis mutantes.
Fonte: Zapping Blogger